segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A exploração do sofrimento dos judeus europeus

O cientista político norte-americano Norman Finkelstein é autor da obra "A Indústria do Holocausto", publicada em 2000 nos Estados Unidos e na Europa, e lançado aqui no Brasil em 2001.


 Instrumento de opressão


Finkelstein denuncia em sua obra a manipulação do sofrimento dos judeus europeus durante a Segunda Guerra Mundial, principalmente durante o episódio histórico denominado Holocausto. Para ele, o Holocausto é uma indústria que exibe como vítimas o grupo étnico mais bem-sucedido dos Estados Unidos, permitindo então a apropriação de mais recursos financeiros e, ao mesmo tempo, articular uma campanha de autopromoção por meio da imagem de vítimas.

Outro ponto polêmico na argumentação de Finkelstein é o pagamento de indenização aos sobreviventes do alegado genocídio. Segundo sua tese, o dinheiro não chega ao seu destino e, no extremo do exagero, o número de sobreviventes dos campos de concentração é aumentado para chantagear bancos suíços, indústrias alemãs e países do Leste Europeu, sempre em busca de mais verbas.


Norman Finkelstein

O caso Greta Beer

Durante o processo de extorsão dos bancos suíços, que culminou com o pagamento de US$ 1,5 bilhões, um dos mais marcantes episódios ficou por conta da encenação de Greta Beer.

Greta Beer exigia a restituição do saldo atualizado da conta de seu pai, Siegfried Deligdisch, originário da Romênia, e que segundo ela, mantinha-a em algum banco suíço. Em 1996, esta exigência engrossava o coro por indenizações contra os "frios" banqueiros suíços. Mesmo após longa procura por documentos ou registros que comprovariam a existência desta conta, a Comissão Volcker não encontrou qualquer vestígio.

Diante da inexistência de provas, a grande vantagem de Greta Beer era seu dom artístico: diante das câmeras, suas lágrimas e dotes teatrais obtiveram o impacto esperado pela Indústria do Holocausto. Mesmo não tendo apresentado qualquer evidência documental, Greta Beer recebeu a seu favor do juiz Edward Korman, de Nova Iorque, a sentença de 100.000 dólares de indenização por "seu mérito no fechamento do acordo" com os bancos suíços.

A grande surpresa para todos os envolvidos neste caso aconteceu, entretanto, no início de 2005: a conta do pai de Greta Beer apareceu! Mas não na Suíça, e sim em Israel!! E não somente o pai dela abriu e manteve uma conta em Israel, mas também outros milhares de judeus. Até agora foram encontradas cerca de 3.600 "Holo-Contas" em Israel, as quais alegadamente deveriam estar nos bancos suíços...

Livro: A Indústria do Holocausto - Norman G. Finkelstein.pdf
Créditos: http://www.nacional-socialismo.com/



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