Os revisionistas defendem a pés juntos que Nuremberga foi ilegal, que o filme Shoah foi uma "falsa exploração" e que não são de fiar os números de mortos desencontrados divulgados antes de 1988.
Os arquivos soviéticos sobre Oswiecim (Auschwitz) falam em 74 mil mortos. Simplesmente, Gerard Reitlinger (The Final Solution), Raoul Hilberg "La destruction des juifs d`Europe" ou Yehuda Bauer (director do Institute of Contemporary Jewry, na Universidade Hebraica de Jerusalém), fazem variar essas mortes entre as 850 mil e mais de um milhão e meio de vítimas. O antigo comandante do campo, Höss, confessou 3 milhões, menos um do que está inscrito na placa que inaugurou o Monumento de Auschwitz-Birkenau, em 1945. O próprio Le Monde, diminuiu quase quatro vezes o número de mortes, entre 1978 e 1989. O Centro de Documentação Judaica de Simon Wiesenthal, que forneceu o número de vítimas para a primeira edição de Os Assassinos entre nós (1967) falava em 11 milhões. "Sem comentários", dizem os revisionistas no seu Manifesto. E perguntam: "É preciso proibir os revisionistas? Então agora é proibido colocar questões?"
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