Acusados de pretender "negar a realidade", ser "agentes provocadores" ou tentar "falsificar a própria história", resta-lhes resistir aos raciocínios falaciosos da literatura do Holocausto. (Segundo o ponto de vista revisionista, ela parte de uma premissa falsa: a de que, em nenhuma circunstância, seria necessário ou sequer útil, saber como é que tecnicamente os nazis puderam cometer as atrocidades relatadas no fim da Segunda Guerra Mundial.
Os seguidores de Paul Rassinier, ex-deputado de Buchenwald, pacifista e literário, ex-deputado socialista e fundador do revisionismo histórico defendem o debate público destas questões.
Protegem-se à sombra da seguinte argumentação: afinal, já se renunciou aos mitos de que em 1944 o Exército alemão decepava as mãos dos recém-nascidos belgas e fazia depois uso das "fábricas da morte" para transformar os cadáveres em sabão ou fertilizantes; afinal, foram os soviéticos quem procedeu à execução sistemática, nos bosques de Katyn, de 11 mil oficiais polacos.
Se a esta lista acrescentarmos o Relatório Leuchter, que em Abril de 1988 concluiria pela total "impossibilidade física e química dos gaseamentos em Auschwitz, Birkenau e Majdanek, e as revelações recentes do agente duplo Oleg Gordievsky, que afirma nas suas Memórias ter tido sob visto o dossier Raoul Wallenberg, que o dá como "executado" pelo KGB em 1947, na prisão de Lubyanka", as dúvidas avolumam-se.
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